“O centro do centro do mundo, do meu mundo.” O corpo (soma) e a alma (nous)
digladiando com a psique (mente). A psique-erupção, a psique-aurora, a psique-
árvore da vida do sangue que pulsa e caminha sem cessar. O homem no centro do
centro de si mesmo ,dentro e fora de seu mundo. O eterno caminhante.
Filósofo-porrada, filósofo do martelo como Nietzsche dizia. A cidade ao fundo
contrastando com o deserto caótico que reside no interior e cria
inevitavelmente forma no exterior. Extremamente excêntrico, paradoxalmente
reflexivo. Um coração derretido dentro de uma pequena jaula. Um coração
gigantesco a observar o homem dono de sua existência. Em outras formas e visões
o coração é o vulcão em erupção ao fundo que também é a árvore da vida que
simultaneamente é o desespero interior e a sensação do indesejado fim. A
moldura negra da tinta vacilante, uma moldura bêbada como é a própria
existência. Uma vida que sonha equilibrar a psique ao lado do nous e soma. Se
tornar um consigo mesmo.
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