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bem aqui na área donde minha mulher canta,
eu canto com ela e com "as loucas da água de sal"
( para conversar com o parceiro léo mandi ),
para viver no flutuar das gaivotas
nos ares do mar da cidade do rio de janeiro
e vou bem além dos limites dos mapas
aqui de nossa casa de plantas lindas,
de quadros e gravuras, de sapatos e roupas,
minhas e de minha adorada esposa
lembrando aqui dos cavaletes que Diego El Khouri
e salvador dali fincaram nas fronteiras da terra,
nas fronteiras siderais do que não é tempo,
do que não podemos dizer com palavras,
com palavras cravejadas de jóias,
cravejadas de sentimentos inexplicáveis a olho nu,
há de se usar um telescópio, um microscópio,
uma antena de captar sons de partículas da cor grená,
umas latas de cerveja vagabunda e a maconha perfumada...
falamos tudo isso porque respiramos da noite...
e da agora tarde...
a chegada dos ventos da anunciada chuva,
que segundo meteorologia por multiplicada nas telas,
nos sons e nos papéis, muitos raios,
e eu adoro raios,
desejo que Diego El Khouri replique,
responda, arrombe esses escritos
com os escritos que ora escrever
para dialogar com esse escrito,
com o escrever